Há personagens que nos fazem isto. Já não é a primeira vez que me dizem na rua
- Ehpá sabes quem é que tu me fazes lembrar? aquele coninhas do irmão do Frasier como é que ele se chama?
e costumo ter de ser eu a completar
- Niles chama-se Niles
- É esse ehpá fazes-me lembrar esse
e eu tudo bem. Descobri o
Frasier (em itálico porque é a série, se estivesse a falar do homem só escrevia em itálico se ele tivesse problemas de coluna, o que não deve acontecer porque ele é senhor doutor e por isso é muito consciente sobre esse tipo de coisas) quando começou a passar na SIC Mulher e foi logo que fiquei paralisado ao ver David Hyde Pierce a representar. O David, que hoje em dia anda aos saltos em New York a fazer de Sir Robin
(- Brave Sir Robin ran away)
recebeu o seu Niles porque era parecido com um Kelsey Grammer mas em mais novo, mas dos dois prefiro o rigor milimétrico com que o David diz cada deixa. Aulas, aulinhas, é o que é. Bem,
serviu esta introdução para dizer que estão agora a passar episódios da série sete, aquela em que a Daphne finalmente descobre a panca que o Niles vem desenvolvendo por ela nos últimos seis anos e é no último episódio da série que eles se passam da cabeça e fazem uma coisa que eu não vou estar agora a dizer porque há ainda quem não saiba e que não seja tão anal-retentivo como eu para ir ler os guiões dos episódios. O pior é que eu sei o que vai acontecer. E continuo a partir-me todo com a cara do Niles
(- É que é igual a ti ali todo certinho parece que tem um pau enfiado no cu)
(agora que penso nisto deve haver aqui segundas intenções mas não era a primeira que eu ouvia)
quando a Daphne se põe nos braços do advogado. Bem, o casamento dos dois é no último episódio desta série. E eu não me importava nada de ser como o Niles.
RC
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