Soube através deste senhor
que soube através deste senhor
que passaram ontem nove anos sem Jeff Buckley.
Estou onde tu estás. RC

[Ouçam esta aqui e dêem um salto ao Marvin para ouvir outra.]



Escrito num sótão em 1993. RC,

Please don't look at me that way
You'll only make me want to say
Something I will regret
You are April you are May
What a stupid thing to say
Just forgive me and forget
That I ever opened my mouth
And let it all come out, let it all flood out

I am worried for your health
Put something warm around yourself
Don't let your feet get wet
I'm in love and I'm in pain
If I say something stupid again
Oh just forgive me and forget
That I ever opened my mouth
And let it all come out
Let it all flood out
Queen of the South
She has opened my mouth
And let it all come out, let it all flood out

Something is getting in the way
What it is I cannot say
I wish we had never met.



Colado às grades, a três metros do homem, e a tirar fotos muito más. O mundo é bonito, às vezes.
Agora é em julho. RC








oba

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Numa altura em que ando a reaprender a cara de Robert Webb em doses diárias duplas de episódios do The Smoking Room
(e tão bem escrito que aquilo está meu deus)
notícias chegam do mais estimulante duo de writers barra performers que anda por aí
(Robert Webb e David Mitchell
nem podiam ser outros dois
quem? pensavam que eu ia dizer Matt Lucas e David Walliams?
nã fraquinhos)
e sabe-se agora que, além da brutal tour que eles vão levar para a estrada a partir de outubro e até às portas do natal
(não há sequer hipótese de eu não estar numa das noites)
que
(isto é novidade)
vai coincidir com o broadcast dos episódios que eles gravaram do seu novo sketch show That Mitchell and Webb Look
(oba oba televisão valente
e deve calhar também com a segunda série do Extras
a BBC Two a rular completamente)
vamos ter também um filme
(- Mas quê?, cineminha?)
Sim sim, um filme escrito para os dois por Sam Bain e Jesse Armstrong
os mesmos que lhes puseram as palavras na boca para o Peep Show,
e que tem para já o título Magicians e é
curiosamente
sobre mágicos. Isto há cada uma, de facto. RC



Talvez. RC






Momento
- olha o neil
de hoje. RC


amo-te

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Levo menos de cinco meses de ti, e amo-te. Brilhas uma luz desempoeirada, tens o coração onde tens a pele. Ouço-te a vida que bates na voz, e ela carrega os anos que passaste fechado, para agora dizeres, sacudires a voz, e dares sentido às coisas. Esticas uma lâmpada no fim do braço, e deitas luz aos meus pés. Parabéns. RC



Pedem-me
(ninguém me pediu
mas eu consigo sentir este tipo de coisas e sei quando estou a exagerar)
que pare de uma vez com esta palhaçada de, todos os dias, pôr para aqui fotos do neil, baseando-me para isso nos factos de
um, ele ter passado os últimos dias a morar dentro dum autocarro enquanto anda a espalhar boa música pela europa, e
dois, ele ter todos os dias uma camisa diferente e todas elas muito boas,
e eu consigo perceber que isso seja um bocadinho demais.
Entretanto, só mais uma. RC


london

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[pormenor da capa do Victory for the Comic Muse.]





sendo que isto era o da esquerda, e eu disse
- Eu há bocado não te expliquei o que isto era porque ia demorar muito tempo,
(e também já sei que isto não vos interessa,)
mas vou explicar agora,
Estás a ver o melhor programa de televisão de todos os tempos?
- Não
- Pronto, este aqui
(o John Cleese)
e este aqui
(o Graham Chapman)
antes de irem fazer esse melhor programa de todos os tempos fizeram este, e daí estarem aqui as bases do que eles depois foram fazer, e no outro dia comprei outro dvd
(sendo que este outro dvd era o que aparece na direita)
que era o programa que outros quatro
(o Michael Palin o Terry Jones o Eric Idle e o Terry Gilliam)
fizeram antes de se juntarem a estes dois para irem fazer todos juntos o melhor programa de todos os tempos,
e é por isso que isto tem o valor histórico que tem,
ok?
- Tudo bem
- Ah, e comprei isto porque surpreendentemente fica mais barato do que mandando vir. RC



Jolly old england. RC






[Isto é um texto que me encomendaram sob pena de, se eu não o fizesse, reprovar a inglês].

“The future is now,” Mark shouted, in a single breath, entering the room. “The future,” and he thought he should stressed this, “is,” pause, “now”. His eyes were bulging, as if they were lost from his face, and then he strolled around the office looking us all, scanning us. When he found us behind our blank eyes, he sat down.
He had been doing this for some days then. It was always around that time, someone pointed out, and everyone checked their watches and confirmed that, yes, it was almost ten, as the mechanical ticking of the clock agreed, and yes, the smell of freshly brewed coffee was starting to stick to the walls. Around the plastic cups, everyone just repeated everyday the same things. Some moaned about the constant greyness of the clouds above and others, just arriving at the office door and banging closed the world outside, dripped through the ends of their umbrellas their hate at some fabrics that have the ability to get soaked. “That is a lousy weather, innit?,” someone was bound to say, throwing a vicious glance through the window and returning promptly to the bottom of the empty cup, and then tossing it to waste together with the project of some new, different words.
Mark usually came from downstairs, panting, clinging to the banister, and dropping his “Morning, John” to a different person each day. He would then always walk through the corridor, his arms stretching alongside his freakishly tall body, and would enter the room, his face unshaven, his thick glasses’ frame hanging to the end of his nose, his hair a mess, and would just drop some internal mail on the nearest table, then shout something or other, and fall, heavily, on the corner couch as a tired hunter after a lavish meal.
“What the hell did he mean by that?,” asked some of the heads that had risen from the desks. And, as if reading “No idea” in everyone’s eyebrows, they all returned to sink in their faces on the numbers.
To be fair, I don’t think anyone really knew Mark. He worked in the basement, close to the ground, as close or even more to the earth’s core than worms themselves. That had always fascinated me. Not my colleagues, though. I remember Lynn once saying that that Mark-fellow was way too strange to be a good person. “Why is that?,” I asked, and everyone chose to stare at their plastic cups. “I don’t know,” gambled Lynn, “he just is,” she said with a full stop. “I don’t like him.”
I did. Sometimes I happened to find him catching the same bus that I rode to work. By morning, even with all the exhausts and dust trying to ruin the light of day, he seemed to beam a different glow, as if, somehow, when he opened his windows came in a separate sun, with a different kind of warmth that knew no such colour as grey. I would find myself with narrowed eyes, studying him. Once he did find me across the bus, when for a moment his eyes left his book, and he just nodded, politely, and turned the page.
One day, arriving at the office, I caught him climbing his way out of the ground. I glanced at the mud on his shoes. “Morning, John”, he said. I smiled. “Going up?,” he asked, with his hand already holding the handrail like a rope. I think I spelled a silent “Yes,” and then said “I am”. Then he ran them up. I followed, breathing as strongly as my tie allowed me. He was waiting at the top of the stairs, smirking. Then he turned away.
“Wait,” I breathed out. He faced me again, and I said “What did you mean?”. He frowned. “By what?”, and his shoulders frowned too. “By that thing about the future being now”.
He took a while before he remembered having said that the previous day. He tapped the paperback he carried in his breast pocket. “What do you want to do in the future?,” he asked, to which I wrinkled my face that I didn’t understand.
“What do you want to be?,” he rephrased. “Do you want to be happy?”.
His strange smile sold all the joy he could have.
“I intend to be happy somewhen in the future,” I said. Mark stared at the ceiling. Then he left the lamps alone, and whispered “Well,” and he smiled at me from his eyes, “are you?”.
I laughed a lungful of air through my nose. “Yes,” I said, “I suppose I am”. RC


köln

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Ontem, e as coisas que o neil veste. RC





A capa do cd. RC





Há livros que me fazem querer quebrar a minha regra de não os sublinhar. Ando a ler três historinhas que fazem parte do livro The Periodic Table do italiano Primo Levi, e que a Penguin escolheu para fazer um dos seus pequeninos livros para quem não tem tempo ou dinheiro para mais. Iron Potassium Nickel junta três histórias sobre três elementos químicos, mas é muito mais do que isso. É um relato comovente da vida de Levi enquanto químico e judeu na Turim da Segunda Guerra Mundial. As duas primeiras, que já li, são deliciosos retratos de dois personagens que se cruzaram com ele. Páro de ler para pensar nesta frase,
he was suspicious of every activity that set itself a goal,
e, na minha cabeça, passo-lhe um risco por baixo. RC

[O título é também uma expressão que roubei ao livro e um lamento sobre a faculdade.]



Tenho passado estes dias com o neil aos berros. É aos berros que ele diz as verdades todas. E eu pareço continuar a não ouvir. RC



Eu costumava dizer que morava numa estante na Rua de Camões.
~ Maestro António Victorino d'Almeida



- Shots é como se te estivessem a enfiar gasolina pela garganta abaixo
e não, não é. Acordo e tento comer qualquer coisa. Ontem, o último dia da queima, serviu para perceber muita coisa que eu já sabia,
- Agora bebes isso duma vez
(daí shot)
e já voltamos a beber outro
e devia haver um Paulo na vida de toda a gente. RC


raus!

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Alguma vez um concerto de The Divine Comedy foi parado pela polícia? Agora sim. Ontem à noite, em Berlim, ia o neil começar a nona música quando uma senhora entra pelo palco e diz
- Eu peço imensa desculpa, mas isto vai ter de acabar por aqui, visto que há senhores agentes à porta,
e assim foi. Integrado num festival de música, o Haldern Spiegeltent, o concerto do neil acabou por acontecer depois do previsto e espalhou barulho pela vizinhança depois das onze da noite, ao que uma senhora de idade telefonou à polícia e pronto
- Eu peço imensa desculpa, mas isto vai ter de acabar por aqui, visto que há senhores agentes à porta,
e assim foi. RC



Aproveito agora para fazer um aviso
(AVISO AVISO)
que durante os próximos dias, e dias para não dizer mês, vão suceder-se aqui
(às vezes mais de uma vez por dia)
os posts sobre neil hannon e os concertos que ele vai dando por essa europa fora. Depois de paris ontem seguem-se quatro concertos em alemão e por aí adiante, por isso, em havendo, novidades de todos
(TODOS TODOS)
eles vão sendo publicadas aqui,
e
- Porquê?
perguntam-me vocês, Porque sim, porque é o neil, e porque me merece tudo. RC



Mais. [Obrigado Coupe] RC





Algumas fotos do concerto de ontem
[por gentil cedência da máquina fotográfica do kymil]
que acabou por ter uma setlist deliciosamente estranha. RC









Da última vez que uma coisa deste género aconteceu foi mais perto de casa, e com um mestre de sempre, e eu não acreditei,
simplesmente porque
- Não pode ser
e está. Acabou mesmo por não ser. Agora é a vez de Chris Langham e, mais uma vez,
- Não pode ser
e não vai ser. Contigo, Langham. RC



Um extra do dvd de uma das mais geniais séries inglesas, Look Around You.



Perdi meses a escrever mas não
a carta que te devo não tem palavras
porque não as sei escolher
porque não foram ainda escritas
porque não sei o que te tenho
e porque não sei como não o ter
Faltas-me,
e fazes-me mal. RC



O cortejo não correu mal. Vi quem queria e quem não queria. Curiosamente, são os dois a mesma pessoa. RC

[Amanhã
já tardava
uma carta de amor.]



Finalmente,
depois de uns aninhos de ser nomeado para coisas e não as ganhar, Chris Addison ganhou ontem o Sony Award
(prémios ingleses para a indústria da rádio)
para melhor comédia, com o seu The Ape that Got Lucky, que passou na BBC Radio 4 no verão passado,
e que foi onde o conheci.
A prata foi para David Mitchell e Robert Webb com a segunda série do seu Sound. É um ouro ex-aequo. RC



Michael Palin, sessenta e três anos desde sexta-feira, mestre de sempre e para sempre, vai partir ainda este mês para mais uma série de passeios, desta vez atravessando a Nova Europa, para chegar aos ecrãs da BBC no outono do ano que vem. No mail que enviou para nos avisar disto, o Palin aproveita para falar sobre um assunto que vem sendo discutido,

I hope you regular and faithful followers of the website will be making plans for more travels yourselves. There's much talk these days about the cost to the environment of our insatiable urge to move around. My view is that until the aeroplane is dis-invented then we should continue to use it to learn more about our world. But you know my personal view by now. Simply flying to a resort which looks just like home and learning and absorbing nothing of the country you're in IS a waste, not only of the world's resources, but also your own brain. Please travel but use this precious privilege (available only to a tiny minority in the world) to try and understand, appreciate, value and enjoy how other people live. Only in this way can we who love travel, go some way to reducing the well of anger and resentment which motivates those few, but influential people, who don't want us to get to know each other.,

e eu completamente subscrevo. RC





[Lembrei-me de recuperar este texto que escrevi faz hoje um ano, para provar como nada muda se nós não tivermos força para isso,]

Um auditório meio vazio luzes decadentes mas cadeiras confortáveis e uma senhora de meia-idade com uns óculos de massa com lentes grossas pendurados ao pescoço por uma corrente chega-se ao microfone e diz
- Bom dia
(congresso de medicina avançada)
e todas as pessoas no auditório ajeitam-se nas cadeiras
- Bem vindos a esta sessão e hoje como toda a gente sabe vamos ter aqui connosco um senhor doutor estrangeiro que nos vai falar de coisas extremamente interessantes
e pega nos óculos e põe-nos em cima do nariz e o mundo passa a ser nítido por causa de duas rodelas de plástico
- Esperemos nós que ele diga coisas extremamente interessantes
(diz ela)
Pelo dinheiro que vai receber até eu começava para aqui a dissertar sobre Nietzsche que até o próprio Nietzsche havia de se levantar e bater palmas
e ao dizer isto sente-se bem tosse para limpar a garganta e começa a ler
- Então pronto connosco agora vai estar o senhor doutor estrangeiro Kurt von Allein-Schlaffen
e estica o braço e no fim do braço está um homem que se levanta e se cruza com ela a caminho do palco e as cadeiras que estão vazias batem palmas e ele anda com pernas de madeira e a cada passo uma pancada de Molière e toda a gente se enche de respeito pelo homem
- Guten Morgen
diz o senhor doutor estrangeiro e as pessoas lembram-se que ele é estrangeiro e metem as esponjas dentro dos ouvidos e dentro das esponjas está uma senhora enfiada num metro cúbico de espuma nas paredes a traduzir o que o homem diz
- Bom dia
e com uma gravata vermelha e caspa nos ombros ele começa a falar
- Quero começar por fazer uma pergunta
e as senhoras de idade nas cadeiras da frente começam a mexer-se porque pensam que ele vai perguntar como é que se vai para a farmácia ou para o banco ou onde é que se pode tomar um café ali por perto porque há duas coisas que as senhoras de idade deviam poder fazer automaticamente quando chegam aos setenta anos
conduzir táxis e operar pessoas
há até uma senhora na primeira fila que foi um dia aviar uma receita de suplementos de cálcio para aquela doença dos buracos nos ossos
- Tenho os ossos que parecem bocados de queijo filhinho
e juntamente com os suplementos deram-lhe um doutoramento honoris causa em medicina
porque por estes dias só as pessoas que têm a mania é que ainda chamam àquilo osteoporose porque todo o mundo já chama buracos nos ossos
as pessoas que têm a mania e os do anúncio em que põem os artistas da televisão a beber leite a preto e branco
- Sabe que aquela da novela da noite fez aquele reclame da doença que eu tenho
diz a senhora de idade no autocarro enquanto demora sete minutos para se conseguir sentar e acabou de fracturar um osso só porque respirou com mais força
mas não é nada disso que o senhor doutor estrangeiro quer saber
- Posso começar por fazer uma pergunta?
esta não conta só começa a contar na próxima
- Porque é que antes de chorarmos sentimos uma comichão atrás do nariz?
e quando acaba de dizer estas palavras a senhora tradutora simultânea deixa de traduzir por alguns segundos até começar outra vez
- Sabem? pergunta o senhor doutor estrangeiro Chorar não é grande coisa
(olá gostaram do personagem que inventei para falar em vez de mim?)
Mas sempre é a melhor maneira de termos a certeza que aqueles senhores do anúncio da água que dizem que nós somos quase todos água não estão a mentir
e aqueles miúdos ali nas paragens a torcerem-se todos
e quando me ponho a pensar no tiago bettencourt que está para aqui aos berros e nas letras que ele escreveu e nas esponjas que não me conseguem sair dos ouvidos e também na outra do cris martins que diz
- Eu estou para aqui a olhar para ti mas tu não me ligas nenhuma mas tu por acaso sabes o quanto eu preciso de ti?
e se calhar não sabes mas depois de uma semana a saber que sou feito de água já não sei o que fazer mais e não me apetece viver depois de amanhã se não estiveres por perto
(note-se que hoje é dia oito de maio).

[Mudar ali onde diz 'depois de uma semana' para 'depois de um ano e uma semana' e está bastante preciso. RC]



'I always said that Nick was born with a skin too few.'
~ Gabriella Drake



Nick Drake, puto, genial, 1948-1974,
enquanto lhe ouço a voz e os dedos. RC





Música para ouvir de olhos fechados. RC





E pronto, as capas oficiais e definitivas para o primeiro single que, como já disse, vai sair em três versões e por isso três capas diferentes
CD1, CD2 e 7"
e nunca mais chega o dia. RC





Estreou ontem por lá o filme Confetti, de que já falei aqui, e parece-me bem mostrar-vos o que nunca vai estrear em cinemas portugueses.
Nunca. RC [Em clicando na imagem, surge o trailer]





Não tenho escrito por estes dias porque não posso escrever sobre aquilo que me ocupa por estes dias,
não estou de maneira nenhuma a dizer que ando a ouvir música que não se pode
(silêncio)
mas posso dizer que o primeiro single do Victory for the Comic Muse já anda a passar em algumas rádios
pelo menos do estrangeiro
e posso dizer que funciona muito bem
e não estou de maneira nenhuma a dizer que funciona bem com o resto do cd porque isso queria dizer que eu já o ouvi e não ando de maneira nenhuma a dizer isso,
e Neil Hannon é uma das poucas pessoas do mundo que consegue não me desiludir, e ponho a voz dele aos berros para a minha cabeça não explodir
(ora aí está a outra razão porque não tenho escrito nada). RC



- If there's a war, I'll sleep with you before you get killed.
- (Trs)
- That's what maidens do in books, and I'm a maiden.
- You do carry on about your virginity, don't you? Virginity's nothing. You can lose it riding a bicycle.
- Oh I never knew that. I must be careful, I'm going to get a bicycle in London.

[E o mais terrível exercício de autocontrolo que já tive de me impor em toda a vida], RC



Isto é um teste que quero fazer. Decidi pedir emprestada uma piada que o mestre
(é estranho chamar mestre a um puto que tem idade para ser meu pai adoptivo)
(e ao dizer isto estou a pedir emprestada outra piada a outro mestre)
Chris Addison escreveu para o seu programa Civilization, e aproveitar para ver, junto dos leitores deste blog, como é que ela funciona. É um exemplo de uma piada que tem uma série de obstáculos, e quero ver como é que a gente que me lê se safa,
se perceberam, se não perceberam, se acharam piada, se não acharam, porque é que não perceberam e porque é que não acharam piada,
quero ver como se safam,



e agora comentem. RC



Hoje, o tempo volta a contar-se. RC
[- Há razões estar bem-disposto?
- Não sei, mas e há razões para estar mal-disposto?]


Hoje


01|dezembro|2006

The many faces of robert webb.
Isso do ricardinho acabou.

(Rufus Wainwright | Rules and Regulations
> from Release the Stars)



A ler Frost de Thomas Bernhard e ouvir e a ver coisas que se fôssemos aqui a pô-las todas havíamos de chegar atrasados a sítios onde temos horas para chegar.

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