Tropecei há uns tempos numa grande coisa, mas os primeiros episódios não me disseram grande coisa. Era giro e tal, mas não era nada que me fizesse deixar de fazer coisas que tinha para fazer. Agora, há menos de uma semana, chegaram-me a série depois da primeira e a depois da segunda. E ando a ver isto compulsivamente, aos dois de cada vez. Chama-se FATHER TED, e é uma sitcom sobre três padres que, por mau comportamento, são deslocados para a paróquia de Craggy Island, uma deprimente ilhota a algumas milhas da costa da Irlanda. Father Ted é o mais normal dos três, acompanhado pelo magistralmente estúpido Father Dougal (Ardal O'Hanlon a fazer de estúpido é comovente) e pelo alcoólico Father Jack. A tomar conta deles, uma Mrs Doyle vai fazendo chá e arrumando a casa. Parecem, à primeira vista, ingredientes primários demais. E é talvez por serem mesmo que a liberdade depois é total. Estou agora a quatro episódios de me acabarem e já estou a começar a ressacar. Entretanto, espero que chegue BLACK BOOKS, escrita por 50% da equipa de FATHER TED, e espero que estreie daqui a três dias THE IT CROWD, escrita também pelos mesmos 50%.
RC
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