the ballad of reading gaol


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Gaol lê-se jail. Reading é o topónimo.
Depois de ter sido condenado por 'indecência' pelo sistema de leis inglês em 1895, Oscar Wilde passou quase dois anos de trabalhos forçados no cárcere de Reading, nos arredores de Londres. Lá escreveu uma longa carta ao seu Lord Alfred Douglas
(publicada agora com o nome De Profundis)
uma carta em que pensa na relação entre o amor e a arte, o amor e a inteligência, o amor e o ócio, o ócio e a criação, a juventude e a arte. Em que pensa no seu love that dares not speak its name.
Durante dois anos, foi o prisioneiro C.3.3
e no fim desses dois anos, fisicamente frágil e sem dinheiro, exilou-se dos círculos artísticos e sociais e passou os últimos dias numa cama do Hôtel d'Alsace, em Paris, respondendo pelo nome de Sebastian Melmoth. Terá dito, da cama,
- O meu papel de parede e eu estamos a lutar um duelo até à morte. Um ou o outro vai ter de ir
e foi Wilde, em 30 de novembro de 1900.
Antes de morrer, escreveu um longo poema sobre a morte, sobre um prisioneiro que, durante os seus dias de Reading, foi enforcado. Chama-se Ballad of Reading Gaol.
Wilde, vive agora em Paris, eterno, num corpo de pedra, e todos os que o amam,
indecente,
estão sempre com ele. RC


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Hoje


01|dezembro|2006

The many faces of robert webb.
Isso do ricardinho acabou.

(Rufus Wainwright | Rules and Regulations
> from Release the Stars)



A ler Frost de Thomas Bernhard e ouvir e a ver coisas que se fôssemos aqui a pô-las todas havíamos de chegar atrasados a sítios onde temos horas para chegar.

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