[- Pronto
(dizem vocês),
que ele agora não pára.]
Li-o em menos de três dias. E em francês, hein?, note-se o prestígio.
Este livro é assustadoramente perverso. Durante toda a primeira parte, o personagem, Meursault, era sublimemente chato
(não chato annoying,
é mais aborrecido,
mas não aborrecido annoyed,
aborrecido boring)
e lê-lo era quase um sofrimento, mas um sofrimento acidente à beira da estrada, daqueles que não há meio,
não dá para parar, não se consegue. Depois
na segunda parte,
a minha relação com ele mudou: só quando ele mata o outro sujeito é que eu consigo ter alguma simpatia por ele.
Perverso.
RCNome:
L'ÉtrangerAutor: Albert Camus
Formato: 186 páginas
Dimensões (em centímetros): 1,2 x 17,7 x 10,8
Data de publicação: Dezembro, 2003 (1ª ed., 1942)
Assuntos relacionados: Indiferença, Desesperança, Vazio, Morte, Moral, Liberdade, Culpa, Deus.
Descrição:
Quando a campaínha soou outra vez, e a porta se abriu, foi o silêncio da sala que se lançou sobre mim, o silêncio, e esta sensação única que tive quando vi que o jovem jornalista tinha desviado os olhos. Não olhei sequer para o lado de Marie. Não tive tempo porque o juiz me disse de uma forma bizarra que a minha cabeça me seria cortada em praça pública em nome do povo francês. [trad. livre]Tipos de letra: ?
Primeira frase do livro: Aujourd'hui, maman est morte.
Última frase do livro: Pour que tout sois consommé, pour que je me sente moins seul, il me restair à souhaiter qu'il y air beaucoup de spectateurs le jour de mon exécution et qu'ils m'accueillent avec des cris de haine.
Dedicatória: Não
Même sur un banc d'accusé, il est toujours intéressant d'entendre parler de soi.
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