a cinemateca #2


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SARABAND (2004), de Ingmar Bergman
***** | site oficial

Uma carta de insegurança, desespero, e pessoas que estão sempre por perto. Mesmo ao fim de mais de trinta anos.
O mestre Bergman, que já não fazia filmes há uns anos e se limitava a dirigir uma ou outra peça no teatro
(os seus filmes quando as cameras não estão),
juntou-se outra vez a Erland Josephson e Liv Ullmann para contar o que aconteceu a Johan e Marianne depois. Marianne, a propósito de não se sabe o quê, resolve ir visitar Johan que vive, agora, isolado numa cabana no meio do nada. E se, há trinta anos atrás, passamos grande parte do tempo a tentar perceber se eles se amam ou não
(eu sei mas não digo),
agora vemos que isso, seja o que for, não morre.
(...)
Estava a tentar fazer uma crítica reflectida. Não consigo. Estava a ver o filme e a perder-me nos olhos da Liv Ullmann, na mão direita do Erland, nos perfis quase simétricos de Bergman, nos silêncios, nos ruídos do soalho, nos relógios, na lanterna de São João. E no fim
(antes do fim)
Johan e Marianne outra vez como sempre. O amor não morre. Muda, mas não morre. RC


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Hoje


01|dezembro|2006

The many faces of robert webb.
Isso do ricardinho acabou.

(Rufus Wainwright | Rules and Regulations
> from Release the Stars)



A ler Frost de Thomas Bernhard e ouvir e a ver coisas que se fôssemos aqui a pô-las todas havíamos de chegar atrasados a sítios onde temos horas para chegar.

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