Antes de mais, antes de seja o que for, acho que é importante dizer e depois reforçar com alguma veemência que É COMPLETAMENTE INSUPORTÁVEL LER EM ESPANHOL
(!)
(silêncio - inspirar - expirar - silêncio)
eu arriscaria mesmo sem me atirar muito para fora de pé usar a palavra DESESPERANTE ABSOLUTAMENTE DESESPERANTE E CANSATIVO E PERTURBADOR COMO O CATANO
(¡!)
(silêncio - inspirar - expirar - silêncio - inspirar)
MESMO
(silêncio)
mas quando se consegue esquecer o desatino que é ler tudo como se toda a gente andasse sempre aos saltos com uma taça de fruta na testa
- Mira chico ¿que pasa?
é afinal o mesmo que
- Ó tu qué que foi?
só que com uma flor e um saco de gomas enfiado no nariz,
quando se consegue esquecer o desatino que é e se consegue traduzir tudo para língua de gente, seja português ou inglês ou o que der mais jeito, conseguimos relembrar afinal o que é um livro e como se faz, e como este é só um delicioso mostrador do
mindset da New York dos anos sessenta e setenta
para uma pessoa como o Warhol que de si já não é muito normal.
RCNome:
Mi Filosofía de A a B y de B a AAutor: Andy Warhol
Formato: 268 páginas
Dimensões (em centímetros): 1,4 x 19,5 x 12,4
Data de publicação: Junho, 2006 (1ª ed., 1975)
Assuntos relacionados: Anos 60, Vida, Arte, Nada.
Descrição: Um deliciosamente leve e quase quase redundante testamento da PopArt pela 'filosofia' de Andy Warhol e da sociedade de nada dos anos sessenta.
Tipos de letra: ?
Primeira frase do livro: Me despierto y llamo a B.
Última frase do livro: - ¿Y qué?
Dedicatória: [interminável]
A: Me gusta tu apartamento.
B: Es agradable, pero sólo cabe una persona, o dos muy unidas.
C: ¿Conoces a dos personas que estén muy unidas?
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